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22-04-2014

Ministro fala do 'bom exemplo' dado pela UA e não acredita que esteja no cargo daqui a quatro anos.


O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, disse hoje na Universidade de Aveiro (UA) que os cortes orçamentais nas Universidades ...

O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, disse hoje na Universidade de Aveiro (UA) que os cortes orçamentais nas Universidades estão a ser levados a cabo há vários anos e não são realidade apenas dos últimos anos.

Nuno Crato presidiu à cerimónia de tomada de posse de Manuel Assunção como Reitor da Academia aveirense e lembrou, no seu discurso que os cortes na Ciência, iniciados em 2010, tinham uma previsão mais drástica.

Nuno Crato aproveitou a tomada de posse do Reitor para dizer que o cenário negativo que foi traçado está a ser ultrapassado e com resultados positivos. "Temos assistido a cortes orçamentais nas Universidades, nos últimos anos, até antes de ter começado esta crise. E no caso da Ciência assistimos a cortes desde 2010. Nós fizemos com que a execução orçamental na Ciência subisse desde 2011. Podemos discordar desta ou daquela estratégia mas, a execução orçamental subiu",vincou, sublinhando que o Governo "conseguiu conter nas Universidades uma redução orçamental que se anunciava drástica. Há dois anos andávamos a discutir se as Universidades iam ser destruídas mas, hoje, vemos que graças ao trabalho dos nossos académicos e funcionários, as Universidades subsistem e florescem", disse Nuno Crato, em Aveiro.

No final do seu discurso, numa 'nota' improvisada sobre o seu futuro na vida política, o Ministro admitiu que a sua permanência no Ministério não durará muito mais tempo. "Daqui a quatro anos alguém aqui estará, não eu", disse, inadvertidamente, arrancando sorrisos prolongados na sala, tentando depois emendar a situação, "não sei dizer nada disso, não posso falar pelos outros", esboçando um sorriso que provocou gargalhadas no auditório.

O Reitor, Manuel Assunção, não pareceu muito convencido com a bondade dos 'cortes'.

Disse que há questões que não são toleráveis quando em causa está a manutenção dos edifícios do Campus. "As dificuldades financeiras existiram e persistem. Não quero minorar a importância da redução das transferências de dinheiro do Orçamento de Estado (OE) e dos cortes excessivos que sofremos e que é, em 2014, imprescindível repor, o que, de resto, o Secretário de Estado do Ensino Superior já se comprometeu a fazer", revelou, adiantando que a diminuição do montante proveniente do OE, "traduziu-se neste quadriénio que passou, numa redução de mais de 30 por cento nas nossas despesas de funcionamento, com consequências muito negativas na manutenção, requalificação e reabilitação do património construído no Campus. É uma situação perigosa que deve suscitar um alerta em responsáveis externos à UA", disse.


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